Acumular dívidas pode parecer um labirinto sem saída, mas há um ponto de partida claro: comece pelas que mais pesam no bolso. Cartão de crédito, cheque especial e empréstimos com juros altos devem ser prioridade absoluta. Eles crescem de forma acelerada e silenciosa, e quanto mais tempo passam sem pagamento, mais difícil se torna sair do vermelho.
O segundo passo é olhar para as dívidas que podem gerar restrições no CPF ou afetar sua reputação financeira. Contas em atraso, financiamentos e boletos com risco de negativação precisam de atenção rápida. Resolver essas pendências ajuda a recuperar seu crédito e evita problemas legais.
Enquanto isso, mantenha os compromissos essenciais em dia: moradia, saúde e educação não entram na fila de corte. O objetivo aqui não é sacrificar sua estabilidade, e sim impedir que novas dívidas surjam enquanto você resolve as antigas.
Uma estratégia eficiente é listar todas as dívidas, identificar os juros e negociar. Muitos credores oferecem descontos para pagamento à vista ou condições facilitadas para quem mostra intenção real de quitar. Se possível, concentre as dívidas em um único contrato com juros mais baixos, facilitando o controle.
Renegociar não é sinal de fracasso, é uma demonstração de responsabilidade. Ao procurar o credor, mostre sua capacidade atual de pagamento e busque condições que caibam no orçamento. Evite aceitar parcelas que comprometam sua renda, pois isso pode levá-lo a um novo ciclo de inadimplência.
Além disso, aproveite campanhas sazonais como o Desenrola Brasil ou feirões de negociação promovidos por bancos e instituições. Nessas ocasiões, é comum encontrar condições muito mais vantajosas, como redução de juros, perdão de parte da dívida e prazos estendidos. O segredo é agir com calma, mas com firmeza.