Após algumas semanas pensando a respeito, Camila trouxe boas novas: decidiu fazer os cortes necessários e ainda nos contou que mais uma graninha extra apareceu para ela!
Camila participou de uma seleção e foi escolhida para estrelar um comercial para a TV. Olha que coisa legal? Com isso, ela abocanhou um cachê de R$ 3.000! Bons ventos não é, Camila!?
Agora, podemos iniciar o nosso plano!
Fonte da Receita |
Valores |
---|---|
Comercial de TV |
R$ 3.000,00 |
Renda extra com promoção de evento |
R$ 500,00 |
Sobra do salário |
R$ 737,10 |
Resultado dos cortes |
R$ 479,00 |
Total de receita que Camila acumulou no primeiro mês |
R$ 4.716,10 |
E agora? O que fazer primeiro?
Veja só:
Como dissemos antes, primeiramente Camila deve negociar as suas dívidas.
O cartão da loja de departamento era a dívida mais simples, porque o valor é considerado o menor em vista de todas as outras. Agora que ela já dispõe de uma renda para isso, é preciso entrar em contato com a credora do cartão. E assim, ela o fez. Quitou a primeira dívida.
DÍVIDA QUITADA I
Dívida |
Valor |
Juros |
Valor Atualizado |
Valor negociado |
Desconto |
---|---|---|---|---|---|
Cartão de loja de departamento |
1.250,00 |
13,9% (a.m) |
R$ 1.622,33 |
R$ 1.500,00 |
R$122,33 |
Menos uma dívida, Camila! É isso aí!
O segundo passo é ir ao banco que originou o empréstimo consignado. Ela precisa trocar a dívida do cartão de crédito com juros mais alto para uma com juros mais baixo.
Mas Camila ainda tinha um problema para ter sucesso nessa negociação: ela estava com o nome nos órgãos de proteção ao crédito.
Com os R$ 3.126,10 que sobraram do total do que ela conseguiu juntar, Camila teve que pagar o mínimo do cartão que girava em torno de R$ 1.496,54 e pagou também R$ 1.297,91, a parcela do seu empréstimo. Tudo isso para que ela pudesse renegociar as outras dívidas.
Sabendo dos valores necessários para quitar seu cartão, Camila procurou o gerente do seu banco, que sugeriu o refinanciamento, afim de unir a dívida do cartão de crédito com a do empréstimo consignado. Assim, ela o fez e livrou-se dos juros imensos.
Observe os detalhes:
Empréstimos |
Valor financiado |
Juros |
Prazo |
Valor da parcela |
Valor Total |
---|---|---|---|---|---|
Consignado (antigo) |
R$ 24.300,00 |
2,09% |
24x |
R$1.297,91 |
R$ 31.149,84 |
Refinanciamento (soma do consignado com a dívida do cartão de crédito) |
R$ 36.900,00 |
2,09% |
60x |
R$ 1.084,80 (parcela) |
R$ 65.088,00 (total) |
Para você entender melhor, Camila, agora com o nome sem restrições, conseguiu fazer uma boa negociação com a credora do cartão de crédito para quitação total da dívida. Ela aproveitou e efetuou também o cancelamento do cartão. Agora, ela deve evitar dívidas a prazo.
DÍVIDA QUITADA II
Dívida |
Valor da dívida |
Juros ao mês |
Valor negociado |
Total do desconto |
---|---|---|---|---|
Cartão de crédito |
R$14.965,49 |
18,28% |
R$12.600,00 |
R$2.365,49 |
Você deve estar se perguntando: mas essa troca é vantajosa?
Entenda a substituição:
Camila saiu de um endividamento de R$ 47.969,38 para um refinanciamento de R$ 65.088,00.
Quando nos procurou, ela não tinha condições para pagar o total das suas faturas e algumas estavam atrasadas há meses. Em uma outra simulação, se Camila não pagasse o seu cartão de crédito, que cobra uma taxa mensal de 18,28% em dois anos, a dívida já seria de R$ 505.000!
Neste momento, ela conseguiu sair de 18% de juros para 2% ao mês. Lembrando que o valor da parcela já cabe no seu novo orçamento.
E, agora, você acredita que ela fez uma boa troca?
Ainda existem mais alternativas para que Camila quite o mais rápido possível esse novo empréstimo! Não deixe de conferir. Acompanhe com a gente!