A Camila poupadora esbarrou com a Camila consumista...
Como nem tudo são flores, Camila saiu do planejamento financeiro.
Com o aumento da renda, ela acabou caindo na tentação e gastou por impulso. Isso aconteceu porque as questões emocionais não estavam bem resolvidas. Daí... o shopping foi o meio que ela encontrou de aliviar tudo aquilo que estava entalado. Ela disse para si mesma que “merecia”.
O que ela não merece mesmo é passar o restante do mês sem nenhuma reserva financeira... Mas não teve jeito! A recaída de Camila a levou a esse extremo.
A gente deve considerar que não só a Camila, mas milhares de brasileiros saem dos trilhos quando a vida emocional não vai bem. A explicação para isso é bem simples: o cérebro precisa sentir a sensação de bem-estar novamente, e todo mundo sabe onde encontrar essa válvula de escape: festas, bebidas e/ou comidas em excesso, roupinhas novas, viagens... e por aí vai.
Ela uniu a “fome com a vontade de comer” indo às compras. Era o emocional versus o impulso. Camila sabia que tinha renda para isso e dispensou toda a estratégia feita – que é o que muitos fazem ou já fizeram.
Entendam: isso é normal.
Com esses pequenos vacilos, a gente aprende que controle emocional também está ligado ao controle financeiro. É mais do que importante não criar círculos viciosos: estou bem > não gasto / estou mal > gasto muito, ou ainda: estou bem > gasto porque mereço / estou mal > gasto porque preciso.
Esses círculos precisam ser eliminados e uma única linha deve ser a norteadora, porque caso contrário, nunca sairá do superendividamento. Não vai sobrar renda nem para fechar o mês nem para pagar o que se deve!
Dito isso, vamos continuar acompanhando Camila, torcer para que ela não tenha mais impulsos astronômicos e não abandone a nossa ajuda.
E você, já passou por algo do tipo? Já começou um planejamento financeiro e, por algum motivo, teve de abandonar?
Queremos saber a sua história. Conte para gente pelos comentários! Quem sabe nós não o ajudamos também? Comenta lá!